FICHAMENTO
VIEIRA,
Alexandre Thomaz. Funções e
papéis da tecnologia na gestão escolar. Disponível em: <http://www.eadconsultoria.com.br/matapoio/biblioteca/textos_pdf/texto01.pdf.>
Resumo:
O
autor discute a respeito das funções e papéis da tecnologia na gestão escolar
na tentativa de compreender como a tecnologia pode-se aliar a equipe de direção
e coordenação da escola. Inicia-se fazendo a diferenciação entre: dados,
informações e conhecimento e posteriormente explica como podemos utilizar tal
diferenciação e conceitos para criação de um ambiente de tecnologia no meio
escolar, observando é claro a necessidade, ambiente e cultura da organização.
Ao final, apresenta de forma objetiva as fases para implementação das novas
tecnologias nas escolas.
Citações principais do texto:
“O
conhecimento tem caráter humano e é mais amplo, mais profundo e bem mais rico
do que os dados e as informações. Quando nos referimos a indivíduos, podemos
falar que são esclarecidos, informados e que têm conhecimentos sobre um
determinado assunto, o mesmo não se pode dizer de manuais e livros. Esses últimos
podem estar repletos de informações, mas não de conhecimentos, ou seja, para
produzir conhecimento é necessário que haja mente(s) que trabalhe(m). Além de
incorporar experiências, valores, informações contextualizadas, insights,
conhecimentos pressupõe que o conhecimento proporcione uma estrutura capaz de
avaliar e incorporar novas experiências e informações.” (p.03).
“Então,
se pretendemos ter um ambiente com tecnologia em que o conhecimento possa fluir
constantemente, temos que criar condições para que um determinado conhecimento
possa ser acessado, seja por meio de relações diretas (presenciais ou virtuais)
entre pessoas que os detêm — simplesmente porque trabalham juntas, no mesmo
ambiente, ou a partir de reflexões que realizam a respeito de rotinas e procedimentos
já estruturados em uma instituição escolar”. (p.05).
“A
criação de ambientes informatizados na organização para apoio à gestão do
conhecimento deverá considerar os processos pelos quais são feitas as trocas de
informação e a cultura de colaboração existente. Organizações internamente
muito competitivas ou que apresentem um elevado grau de isolamento entre os
funcionários, terão mais dificuldade de criar um ambiente de troca. A prática
de trabalho dos professores, geralmente isolada nas salas de aula, dificulta
sobremaneira a criação de uma cultura de colaboração. Por isso, há necessidade
do gestor planejar a existência de momentos de troca de experiências entre
professores e funcionários. A implementação de um sistema de organização e
disseminação de informações na escola torna-se bem mais fácil quando a
cooperação já faz parte da cultura escolar.” (p.06).
“(...)
a produção de uma informação, a partir de dados, envolve uma clara intenção
daquele que produz a informação. Quando um sistema é implementado em culturas
organizacionais previamente estabelecidas, a forma pela qual as informações são
organizadas e produzidas interage com a cultura já existente, criando situações
que resultam em sintonia e reforço ou em dissonância e oposição. Tudo isso
aponta para a necessidade de clareza e coesão da equipe sobre os objetivos
pretendidos pela organização.” (p.08).
Comentários:
Concordo
com o autor que o sucesso e o fracasso organizacional dependem, muitas vezes em
saber definir quais projetos são adequados às necessidades da escola e
comunidade, considerando é claro as especificidades da rede de ensino,
realidade, demandas e recursos tecnológicos disponíveis na escola.
Tendo
em vista a necessidade de identificar as demandas específicas de uma escola, torna-se
indispensável uma análise prévia do ambiente e comunidade escolar. Para tal é
fundamental a coleta de dados que ao se encherem de significados por meio da
contextualização tornar-se-ão informações importantes a serem discutidas com o
propósito de gerar conhecimento.
Outra
forma de obtenção do conhecimento citada pelo texto e que acredito que seja bem
interessante e proveitosa é a criação de espaços para que um determinado
conhecimento seja acessado, nesse sentido os ambientes virtuais podem contribuir
de forma significativa, principalmente quando já é um hábito na escola a
cultura da cooperação e troca de informações. Cabe ao gestor permitir e
incentivar a criação de tais ambientes virtuais, bem como proporcionar aos
demais profissionais do corpo escolar formação adequada para o acesso. Os
espaços e fóruns virtuais são ferramentas importantes para integração do corpo
escolar, pois promovem análise, discussões, avaliações de problemas e conflitos
vivenciados diariamente, propiciando a busca e construção coletiva de soluções
e projetos que atendam às demandas da escola.
Questionamentos:
Como
a partir da realidade das escolas públicas do Distrito Federal podem-se criar
tais espaços e ainda propiciar aos profissionais da educação disponibilidade de
tempo para formação, acesso e reflexão dentro dos ambientes virtuais?
Ludi,
ResponderExcluirparabéns pelo trabalho!!
Abraço,
Helane
Muito obrigada professora! Seja bem vinda.
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